sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal! O meu, na verdade...

Assim: Junta eu, minha irmã Andrea, Meus filhos Sarah e Lucas, come igual um bando de porcos gordos...

Pausa para uma diálogo entre minha mãe e minha filha:

- Sarah: Não quero mais comida não.
- Mãe: Vai comer pela boca ou vai comer pelo cu, mas vai comer!

... E agora estamos aqui na sala, eu e minha irmã enchendo a cara com vinho aí minha irmã parou para ler o rótulo do vinho pra mim. Sempre foi meu sonho que alguém lesse pra mim o rótulo do vinho... E o melhor, em espanhol, afinal é um vinho chileno, ano... ela tá aqui procurando o ano, a safra no rótulo do vinho. Nunca tive tanta informação sobre algo que eu ingeri! Rs! Viva o Natal! E viva Déa!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Socorro...

Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...

Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...

Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro! Eu já não sinto nada...

(Arnaldo Antunes)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Final de "A hora da estrela" Para quem duvida que existe perfeição...

O instante é aquele átimo de tempo em que o pneu do carro correndo em alta velocidade toca no chão e depois não toca mais e depois toca de novo. Etc., etc., etc. No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio desafinada.
Eu vos pergunto:
- Qual é o peso da luz?
E agora - agora só me resta acender um cigarro e ir para casa. Meu Deus, só agora me lembrei que a gente morre. Mas - mas eu também?!
Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos.
Sim.»

in A Hora da Estrela
Clarice Lispector

Poema de um grande poeta e amigo

Poema

A beleza interior não existe
A exterior predomina
Corpos vazios, mentes vazias
Apenas uma mente doentia

Doentia ao ponto de não aceitar
Que sua beleza
Infinitamente incomparável
É apenas sua!

Porém a beleza alheia
Tem mais beleza
Ofuscados pelo consumismo
Pelo mais do mesmo

Abraços perdem sentido
Tornam-se vazios
Sem sentimento
Sem carinho

“Eu te amo” não tem sentido
O “amor poético” não existe
O amor platônico ganha forma
Vida e cor

Palavras são metralhadas
Sem sentimento
...secas...
...falsas...
...amargas...

Porém não desisto
Luto pelos meus ideais
Junto a sociedade suja
Eu luto pelo meu sonho

Esperando ouvir no vento
Sussurros de amor
Palavras verdadeiras
Cheias de carinho e ternura...
...outra vez...

Corrompidos

Iniciado 9 de julho de 2010 10:20

Victor Helloise

Diálogo tosco

Diálogo entre eu e um amigo:

Eu: Acho que tu deveria ficar com uma mulher que te dê uns beijos de tirar o fôlego, uns amassos de deixar suas pernas bambas...
Ele: Uai... mas se eu resolver sentar no colo dela, as pernas dela é que ficarão bambas... ou quebradas, talvez ela fique um mês sem andar.
Eu: Então eu te apresento uma de 1,90 metros.
Ele: Mas vai ser uma mulher ou um travesti?
Eu: Mulher, travesti, faz diferença?
Ele: Faz sim, travesti o buraco é mais embaixo.
Eu: Mas mulher também tem o buraco bem embaixo.
Ele: Mas travesti só tem um buraco e é muito embaixo, bem mais embaixo que o da mulher.
Eu: Nada, os dois da mulher são muito embaixo, são bem próximos.
Ele: São tão próximos assim não...

Bom, é isso. Começamos falando uma coisa e acabamos viajando em outra nada a ver (sempre assim). Essa discursão continuou um tempo até nos perguntarmos porque chegamos nisso.