sábado, 26 de junho de 2010

"Eu quase que nada não sei, mas desconfio de muita coisa." (João Guimarães Rosa)

Apresentação

Sou Luciana Oliveira. Estou pensando num jeito de me apresentar sem ficar parecendo apresentação de orkut...
É foda, que dá um branco... Ouço o tempo todo das pessoas que sou bem diferente.
Daí penso que é porque penso diferente... mas...todo mundo pensa diferente, logo o fato de eu pensar diferente não me torna em especial diferente.
Então penso que é pelos meus gostos exóticos, tipo balinha de canela, cactos, o Louco, que aparece de vez em quando nas histórias do Cebolinha, as saias estilo colegial, que, segundo minha irmã, são incompatíveis com minha idade. Ou talvez seja a fisionomia, o rosto um tanto quanto marcante...
Nem sei.

O que

Tem muita coisa na vida da gente,
Tem muita gente nas coisas da vida,
Um universo que versa, versatilidade...
verde, verdade, irmandade, e claro
uma pena, talvez não hostilidade...

Um pequeno grande ponto,
o mundo percorrido num segundo
se relativizado, limitado
ilimitado pela ilimitada mente
que quase sempre mente
tira do nada sementes
que originam, giram, somem...

Parece que o novo aparece como tudo,
e que tudo não existe porque é desconhecido,
e sempre será, e o que virá...
pode não vir, daí a surgir... o porvir...

O novo que chama pro velho que espera o novo com esperança,
espera-se como uma criança que não cansa de não cansar...
E repentinamente ou periodicamente sente-se o que se sente...

Daí assusta, ofusca, não busca..., acaba
Mas tem algo a dizer... a palavra falta, faz falta
exitante, distante, dita
nunca fora ouvida, nem será
Portanto, enquanto o pranto de nada valer,
num canto guardado vou manter...

Até que... que acabe o que talvez nunca acabe
ou sequer comece
ou acabe, mas de novo recomece
como uma preciosa prece precisada, imprecisa que...
proferida sara feridas
reacende a chama que chama
com força, e força a tá aqui ou lá
o que ninguém sabe onde está...